Questão: 100479 - Português em Geral - Banca: - Prova: - Data: 01/01/2023

Entre os feriados do Natal e do Ano-Novo, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou uma lei que, se for levada à prática, obstruirá uma parte significativa da pesquisa científica realizada na cidade por instituiçôes como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), as universidades federal e estadual do Rio de Janeiro e o Instituto Nacional do Câncer (Inca). De autoria do vereador e ator Cláudio Cavalcanti, a lei tornou ilegal o uso de animais em experiências científicas na cidade. “Um ser humano que tortura seres dominados e incapazes de se defender, seres que gritam e choram de dor – seja esse ser um pesquisador ou um psicopata – representa o rebotalho da Criação”, justificou Cavalcanti, um destacado militante na defesa dos direitos dos animais, em favor de seu projeto.
Acontece que a interrupção do uso de animais geraria prejuízos imediatos com repercussão nacional, como a falta de vacinas, inclusive a de febre amarela. O controle de qualidade dos lotes de vacinas fabricados no Rio pela Fiocruz é feito por meio de animais de laboratório. A inoculação em camundongos atesta a qualidade dos antígenos antes que eles sejam aplicados nas pessoas. Sem poder usar roedores, a distribuição de vacinas como a de hepatite B, raiva, meningite e BCG teria de ser interrompida, por falta de segurança.
(Pesquisa Fapesp, fev. 2008. Adaptado)

De acordo com o texto, sem o uso de animais em experiência científicas:

  • a
    seriam poupados seres incapazes, o rebotalho da Criação.
  • b
    os ratos deixariam de produzir os antígenos necessários.
  • c
    a Fiocruz e o Inca poderiam pedir concordata.
  • d
    pessoas deixariam de ser imunizadas contra febre amarela.
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