Questão: 101171 - Português em Geral - Banca: - Prova: - Data: 01/01/2023

Quando me perguntam

Quando me perguntam por que não aderi a essa história de “estória”, respondo (e não evasivamente) que é simplesmente porque, para mim, tudo é verdade mesmo. Acredito em tudo. Acreditar no que se lê é a única justificativa do que está escrito. Ai do autor que não der essa impressão de verdade! Que é uma história? É um fato – real ou imaginário – narrado por alguém. O contador de histórias não é um contador de lorotas. Ou, para bem frisar a diferença, o contador de histórias não é um contador de estórias. E depois, por que hei de escrever “estória” se eu nunca pronunciei a palavra desse modo? Não sou tão analfabeto assim. Parece incrível que talvez a única sugestão infeliz do mestre João Ribeiro tenha pegado por isso mesmo ... Também um dia parece que Eça de Queirós se distraiu e o Conselheiro Acácio, por vingança, lhe soprou esta frase pomposa: “Sobre a nudez forte da verdade, o manto diáfano da fantasia.” Tanto bastou para que lhe erguessem um monumento, com a citada frase perpetuada em bronze! Pobre Eça ...
O mundo é assim.

... por que hei de escrever “estória” se eu nunca pronunciei a palavra desse modo?

O questionamento acima está corretamente transposto para discurso indireto em:

  • a
    O autor quer saber por que escrever “estória” se eu nunca pronunciei a palavra desse modo?
  • b
    Como escrever “estória” se nunca era pronunciada a palavra desse modo, como queria o autor.
  • c
    Porque não queria escrever “estória” se nunca pronunciava a palavra desse modo, como dizia o autor?
  • d
    O autor se pergunta por que há de escrever “estória” se nunca pronunciou a palavra desse modo.
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