Em 1994, após a reforma monetária promovida pelo Plano Real, introduzindo uma nova moeda – o real, a inflação apresentou uma rápida queda. Dentre os fatores que viabilizaram essa queda rápida da inflação, destaca-se a:

folga cambial do país, devido ao grande afluxo de recursos dos últimos anos, em decorrência do excesso de liquidez internacional, permitindo o acúmulo de reservas de US$40 bilhôes, favorecendo as importaçôes para suprir a demanda interna e forçar a concorrência.

desvalorização do real, impulsionando as importaçôes com forte impacto sobre o preço dos produtos domésticos.

queda na demanda agregada, em virtude da expansão do crédito, principalmente no setor de bens de consumo duráveis.

diminuição do poder aquisitivo das classes de baixa renda, decorrente do fato de deixarem de pagar o chamado “imposto inflacionário”, pressionando a demanda agregada para baixo e formando “bolsôes de consumo reprimido”.