Na linguagem cotidiana do senso comum, a noção de região pode ser empregada como uma referência associada à extensão de um certo fato ou fenômeno, ou ser ainda uma referência a limites mais ou menos habituais atribuídos à diversidade espacial. Empregamos assim cotidianamente expressôes como – “a região mais pobre”,”a região montanhosa”, “a região da cidade X”, com referência a um conjunto de áreas onde há o domínio de determinadas características que distingue aquelas áreas das demais. Notemos que como simples referência não exigimos que esta noção se defina sempre em relação aos mesmos critérios, que haja precisão em seus limites ou que esteja referida sempre a um mesmo nível de tamanho ou escala espacial. Dando continuidade ao enunciado anterior a respeito do conceito de região é errado afirmar que:

A região tem também um sentido bastante conhecido como unidade administrativa e, neste caso, a divisão regional é o meio pelo qual se exerce frequentemente a hierarquia e o controle na administração dos Estados.

Nas ciências em geral, como na matemática, na biologia, na geologia etc., a noção de região possui um emprego também associado à localização de um certo domínio, ou seja, domínio de uma dada propriedade matemática ou domínio de uma dada espécie como de um afloramento.

A região é uma realidade concreta, física, ela existe como um quadro de referência para a população que aí vive.

A regịo constitui a dimenṣo da exist̻ncia que se manifesta atrav̩s de um cotidiano compartido entre as mais diversas pessoas, firmas, institui̤̫es Рcoopera̤̣o e conflito, sendo a base da vida em comum.

Segundo a Geografia possibilista, a região natural não pode ser o quadro e o fundamento da Geografia, pois o ambiente não é capaz de tudo explicar.