Questão: 69412 - História - Banca: - Prova: - Data: 01/01/2023

Instruçôes: Considere o texto abaixo para responder às questôes de números 37 e 38.
O princípio pedagógico da “interdisciplinaridade” é aqui entendido especificamente como a prática docente que visa ao desenvolvimento de competências e de habilidades, à necessária e efetiva associação entre ensino e pesquisa, ao trabalho com diferentes fontes e diferentes linguagens, à suposição de que são possíveis diferentes interpretaçôes sobre temas/assuntos.
(Orientaçôes Curriculares para o Ensino Médio − Ciências Humanas e Suas Tecnologias − História. Brasília, MEC-SEB, 2006. p. 68)

Todos os países decentes demonstram o mais entranhado amor à cultura do povo; e seus governos tudo fazem para desenvolver a indústria do instrumento fundamental da cultura, que é o livro. E os que a têm incipiente chegam a conceder ao livro favores excepcionais. Entre nós, o contrário. País onde se protegem de maneira escandalosa todos os artigos industriais (...) o Brasil abre exceção para a indústria básica da cultura. Para todas as outras, protecionismo escandaloso. Para a do livro, protecionismo ainda, sim, porém às avessas a favor da de fora, contra a de dentro...


(Lobato, Monteiro. Mr. Slang e o Brasil e Problema vital)
De acordo com as Orientaçôes Curriculares, o fragmento da obra de Monteiro Lobato pode ser utilizado nas aulas de História e revela a posição de um escritor em sua época, que se manifesta

  • a
    favorável à importação de livros para ampliar a atividade de leitura da população brasileira, pobre, inculta e carente de informaçôes, como medida compensatória das necessidades internas.
  • b
    contrário à escandalosa ampliação do mercado livreiro nacional, já que o aumento do consumo de livros prejudicaria as necessidades básicas da população.
  • c
    preocupado com o baixo consumo de livros, pois Lobato era um autor extremamente produtivo e buscava ampliar suas relaçôes com a indústria editorial.
  • d
    crítico acerca da falta de incentivo governamental à indústria editorial no Brasil e defesa de uma política protecionista que colocasse o livro no mesmo patamar de outros produtos nacionais.
  • e
    indiferente aos problemas da indústria editorial do país, preferindo a ampliação da leitura de livros estrangeiros, em diversas línguas, considerados melhores que os nacionais.
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