Segundo Ruskin, crítico de arte inglês, “as grandes naçôes escrevem sua autobiografia em três volumes: o livro de sua arte”. E acrescenta: “nenhum desses três livros pode ser compreendido sem que se tenham lido os outros dois, mas desses três, o único em que se pode confiar é o último.
Pode-se analisar com base nas palavras de Ruskin que:

As obras de arte são algo exclusivamente extraordinário dentro da cultura humana;

As obras de arte devem ser vistas como profundamente integradas na cultura de um povo, pois retratam – talvez de forma mais fiel – a história dos homens ao longo dos século;

O homem cria as obras de arte para expressar seus sentimentos diante da vida, mas de forma fundamental, para se servir utilitariamente deles.

As naçôes precisam incentivar a produção de livros que contenham informaçôes sobre obras de arte, para que o homem expresse sua visão do momento histórico em que vive;

A arte, que é algo isolado das demais atividades humanas, deve ocupar o papel principal senão o único para a compreensão do processo civilizatório pelo qual o homem vem passando desde que surgiu sobre a Terra.