“Esse até agora não aprendeu a ler nem a escrever.” “Aquele a mãe demora para vir buscar.” Comentários dessa natureza, por incrível que pareça, costumam ser feitos na presença das crianças como se elas ali não estivessem. Ao presenciar o diálogo com essa tônica, o aluno se vê constrangido, acuado e perdido diante de tantas manifestaçôes a seu respeito.
Trata-se de uma atitude desrespeitosa e, ao contrário do que muitos pensam, ao ouvir conversas desse gênero, crianças menores prestam atenção, sim, embora não sejam capazes de fazer uma interpretação eficiente. Sabendo disso, prefira sempre frases que demonstrem confiança. Em relação a quem ainda não aprendeu a ler, opte por dizer “Ele está aprendendo a ler”, em vez de “Ele não sabe ler nada”. A diferença pode até parecer sutil, mas tem um peso muito diferente: é otimista e não agride ninguém. (...)

Com esse texto, o autor pretende:

a

contar um caso que presenciou na escola.

b

dar uma lição de otimismo aos pais.

c

incentivar a criança que não sabe ler.

d

recomendar um tratamento digno a crianças.

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