A propósito de uma passeata a favor da paz, realizada no Rio de Janeiro, um leitor fez o seguinte comentário em uma carta a um jornal:

As expressôes simplistas usadas como bandeira das recentes passeatas são frágeis, ingênuas e inócuas. Não comovem, não promovem, nem removem. (...) é pura perda de tempo promover apenas a paz e o fim da violência. Em uma hora tão grave, a conclamação da sociedade para reagir não deve ser suavizada com palavras bonitas, que escamoteiam os objetivos desejados. Por que não nos unirmos de modo mais realista, dizendo que o que o povo realmente quer é o fim do banditismo?
(Wilson Rocha)
Segundo o leitor, o problema com as passeatas desse tipo é:

a

a troca da causa pelo efeito;

b

a confusão entre o essencial e o acidental;

c

a fantasia acima da realidade;

d

a simplificação exagerada;

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