Sobre a questão da desigualdade socioeconômica da população brasileira é correto afirmar:

A distribuição de renda foi completamente alterada para melhor nos últimos 30 anos. Os 40% mais pobres recebem entre 11 e 12% da renda nacional, os 50% mais pobres entre 49% e 51%; 10% mais ricos acumulam 49% e 51% e o 1% mais rico entre 10 e 13%.

A sobrevivência de mais da metade da população economicamente ativa não depende mais do setor informal, havendo um deslocamento para o setor da indústria.

50% mais pobre controla percentuais superiores a 50% no que tange à posse de ativos fixos e financeiros, à propriedade de terras produtivas e plantas industriais ou, ainda, ao patrimônio líquido de empresas.

Regime militar, Nova República, três períodos de governos liberais e um governo mais afinado com demandas populares, estagnação e retomada do desenvolvimento, hiperinflação e estabilidade de preços: nada disso alterou substancialmente o regime distributivo que coloca o Brasil entre os quatro países com as piores colocaçôes, segundo o Índice de Gini, numa péssima posição no ranking estabelecido pelo Índice de Desenvolvimento Humano.