TRISTILDO CANABINO, jovem de 23 anos de idade, comprou de um traficante, em bairro ermo da cidade, 3 cigarros de maconha, consumindo-os logo ao chegar em casa. Uma semana depois, comprou outros 10 cigarros, consumindo-os todos em dias alternados. Na terceira oportunidade em que compareceu perante o traficante, com a mesma intenção, foram-lhe entregues 120 cigarros de maconha, com a proposta de que, se revendesse 100, ganharia os outros 20. TRISTILDO cumpriu, inteiramente, esse acordo. Ainda, dos cigarros ganhos, entregou, sem nada cobrar, alguns desses a uma jovem, que os consumiu. Em vista do exposto é certo que

os referidos jovens somente incorreram na figura delituosa do crime de uso próprio de entorpecentes, principalmente ele, ao fornecer, gratuitamente, aqueles cigarros, e ela, ao recebê-los, para satisfação de seu vício.

aludido jovem incorreu somente na figura de uso próprio de entorpecentes, na qual fica absorvida a venda da maconha por ele procedida, e a jovem praticou o tráfico, ao receber cigarros dessa erva.

jovem praticou o crime de uso próprio de entorpecentes, enquanto que a jovem foi apenas vítima daquele, por quem teve reforçada a condição de dependente da referida droga.

jovem praticou tanto o crime de uso próprio, como o crime de tráfico de substâncias entorpecentes, e a jovem apenas o delito daquela primeira espécie.