"Mesmo na região do Amapá, no alvorecer do século XIX, foi determinadtodos os rios, lagos, cabeceiras de igarapés ou todas aquelas paragens donde tinham desconfiança que houvesse quilombos". Em 1813, procurava-se reunir recursos para o pagamento das despesas efetuadas na destruição [dos quilombos] do rio Guajará.” (Texto adaptado de GOMES, F. S. Fronteiras e mocambos: o protesto negro na guiana brasileira. Belém: Editora Universidade/UFPA, 1999, p. 268) Considerando o texto acima e as informaçôes disponíveis sobre o assunto, pode-se considerar a respeito dos quilombos no Brasil que

somente na região da Amazônia os quilombos permaneceram ativos até o século XIX.

o quilombo não foi um fenômeno isolado, sua incidência ocorreu em todo o território colonial até as vésperas da Abolição.

raros foram aqueles quilombos que conseguiram sobreviver por longo tempo, contudo, ainda hoje é possível encontrar comunidades remanescentes de quilombos, nas regiôes do nordeste e sudeste.

os africanos e os afro-americanos não aceitaram passivamente a escravidão, fugiram da exploração colonial e formavam quilombos, porém nesses espaços não foi possível restabelecer as tradiçôes culturais africanas de seus antepassados.

assim como no restante do Brasil, durante a colonização, a destruição dos quilombos no Amapá, não significou um problema sério para a administração colonial. o que as milícias patrulhassem