Numa reclamação trabalhista cuja pretensão é a equiparação salarial, o ônus da prova é assim distribuído:

ao reclamante compete provar idêntica função, trabalho de igual valor, igual produtividade, mesma localidade da prestação de serviço, mesma perfeição técnica, diferença de tempo de serviço com o paradigma superior a 2 (dois) anos

ao reclamante compete provar idêntica função e mesma localidade da prestação do serviço, competindo ao reclamado provar que a produtividade não é idêntica e inexiste a mesma perfeição técnica

inverte-se o ônus da prova para o reclamado de todas as alegaçôes do reclamente, presumindo ser este hipossuficiente

a prova das alegaçôes, em qualquer caso, incumbe à parte que as fizer