Questão: 96277 - Português em Geral - Banca: - Prova: - Data: 01/01/2023

Apesar da popularidade das palavras “alimentos” e “pensôes”, ainda há gente que não distingue o que elas significam, no direito de família, daquilo a que correspondem no uso mais comum. Não têm nada a ver com o velho fornecimento de pouso e alimentação mediante pagamento pelos hóspedes. Se alimentos compreendem mais que comida (uma garota recém-nascida pode receber R$ 12 mil por mês para ser mantida), qual o universo compreendido por esse termo? Repare o leitor que a palavra vem no plural. Por isso corresponde a pagamentos feitos continuamente, em dinheiro, por acordo entre os interessados ou por ordem do juiz, para satisfazer determinadas necessidades de alguém. Mas atenção: não entram em linha de conta apenas as "necessidades de alguém".
A avaliação não é matemática. Nem é feita em proporçôes determinadas por alguma fração aritmética. A lei quer estabelecer, sim, limites indicados relativamente. Os alimentos são exigíveis e pagos na proporção do que o alimentado necessite para sua saúde, vestuário, educação, conforto, para tudo, enfim, o que precise, e, também, na proporção do que o alimentante possa pagar.

Mas atenção: não entram em linha de conta apenas as "necessidades de alguém".

Considerado em seu contexto, o discurso direto acima está transposto para o discurso indireto em conformidade com a norma culta em:

  • a
    Disse o autor que: É necessária atenção, pois não entram em linha de conta apenas as necessidades de alguém.
  • b
    Chama-se a atenção: não entram em linha de conta apenas as "necessidades de alguém".
  • c
    As “necessidades de alguém” não é o único fator que entra em linha de conta, salientaria o autor, chamando a atenção.
  • d
    O autor chamou a atenção para o fato de que não entram em linha de conta apenas as “necessidades de alguém”.
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